CÉU SEM FUNDO
Num céu sem fundo,
com os pensamentos vazios
de créditos e de acreditares,
esgotei os dias todos da semana
sobrevivendo à perda e à dor do engano.
Fechei-me num mundo de letras e
fotografias a preto e branco
pois a cor se desfez também,
tal como o que de ti restava.
Matei aos poucos o reparável,
o medo e o desejo
de prosseguir acreditando.
Matei a magia e o sorriso de outrora,
o não morrer de cansaço
e a sede de saber e de me iludir.
Nasceu-me o desencanto,
a melancolia, o não faz mal.
Faltou-me a saudade e o contentamento.
O instante passou,
dando lugar a um sorriso de agora
que não é mais o meu,
Irremediávelmente fechado no seu mundo.
Abracei-me na descrença,
esquecendo-me ainda mais de mim
e de acreditar que existe alguém maior.
Num céu sem fundo,
com os pensamentos vazios
de créditos e de acreditares,
esgotei os dias todos da semana
sobrevivendo à perda e à dor do engano.
Fechei-me num mundo de letras e
fotografias a preto e branco
pois a cor se desfez também,
tal como o que de ti restava.
Matei aos poucos o reparável,
o medo e o desejo
de prosseguir acreditando.
Matei a magia e o sorriso de outrora,
o não morrer de cansaço
e a sede de saber e de me iludir.
Nasceu-me o desencanto,
a melancolia, o não faz mal.
Faltou-me a saudade e o contentamento.
O instante passou,
dando lugar a um sorriso de agora
que não é mais o meu,
Irremediávelmente fechado no seu mundo.
Abracei-me na descrença,
esquecendo-me ainda mais de mim
e de acreditar que existe alguém maior.
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