UM DIA A MAIS DO QUE ONTEM
( Acerca do poema “ A meu favor” de Alexandre O’Neill )
A teu favor tudo o que tenho de teu:
O verde dos meus olhos que só secreto é quando a tua luz
teima em ficar nos meus, acrescentando-os.
A passageira felicidade do sorriso reconhecido
que atormenta os meus lábios
com algumas palavras de amor,
outras de amor e mais de timidez sussurante.
As noites viajadas sem tempo,
nesta, ou noutra noite qualquer,
entre as paredes sem ouvidos que ladeiam
os lençois que acolhem
o rasgo infinito dos nossos braços sem mira.
A teu favor tudo o que de ti tenho eu:
o teu peito feito refúgio,
o meu regaço teu abrigo,
a vida que teima em correr mais rápida
que o sofrimento inesperado, a acontecer amanhã,
escondido neste espectáculo
do qual somos espectadores
de uma aventura com o nosso nome.
A teu favor tudo o que tenho de teu:
O verde dos meus olhos que só secreto é quando a tua luz
teima em ficar nos meus, acrescentando-os.
A passageira felicidade do sorriso reconhecido
que atormenta os meus lábios
com algumas palavras de amor,
outras de amor e mais de timidez sussurante.
As noites viajadas sem tempo,
nesta, ou noutra noite qualquer,
entre as paredes sem ouvidos que ladeiam
os lençois que acolhem
o rasgo infinito dos nossos braços sem mira.
A teu favor tudo o que de ti tenho eu:
o teu peito feito refúgio,
o meu regaço teu abrigo,
a vida que teima em correr mais rápida
que o sofrimento inesperado, a acontecer amanhã,
escondido neste espectáculo
do qual somos espectadores
de uma aventura com o nosso nome.
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