A AUSÊNCIA NÃO TEM SENTIDOS
Perdi a necessidade de te falar
de te dizer quando não durmo
e deambulo pela casa como as sombras
do destino que nos assiste
e insiste
em fazer-me acordar
do destino que nos assiste
e insiste
em fazer-me acordar
ao som dos gemidos que provoca o teu amor
distante, vago, cada vez mais vago,
cada vez mais imaginário.
Mas conforto-me e habituo-me a mim sem ti
a uma vida nova sem correias ou raízes.
Sem ajudas. Sem tristezas sem sentido.
Com ausências.
Sou como Leda num labirinto povoado de cisnes
distante, vago, cada vez mais vago,
cada vez mais imaginário.
Mas conforto-me e habituo-me a mim sem ti
a uma vida nova sem correias ou raízes.
Sem ajudas. Sem tristezas sem sentido.
Com ausências.
Sou como Leda num labirinto povoado de cisnes
onde deixei de acreditar que os meus olhos vestem o mar.
Os olhos não são mais os meus
Ou o mar deixou de ser só teu.
Os olhos não são mais os meus
Ou o mar deixou de ser só teu.
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