TROIA III
Trouxeste nos braços o espelho de um sem fim de possibilidades
que não ousava ouvir,
por mais que me atazanassem a cabeça vezes sem conta.
Entraste na minha vida sem pedir
e trouxeste nos braços surpresas boas e gordas
como os doces que nos enchem as bochechas coradas.
Com novas cores, palavras recordadas,
luz clara que limpa cenários desfocados.
Trouxeste nos braços a certeza de poder sobreviver
e viver ao mesmo tempo.
Que respirar é mais do que meramente inevitável
num mundo fechado há tempo numa caixa,
com medo da inesperada Pandora.
Nos teus (a)braços decorei poder viver a vida ao contrário,
que o sorriso vem também dentro das surpresas gordas e doces,
como os smarties, as pipocas, as gomas e os bombons.
Conseguirei tornar este estado altamente contagioso?
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