DE MIM
Como contar-te
nos segundos de um orgasmo
a vida que eu sou,
neste corpo em que habito?
Como dizer-te que não irei esquecer
o roçar no meu corpo,
na minha a tua pele guardada,
línguas sedentas nem sabem bem de quê,
mais que sexo carinhosamente selvagem
de quem se conhece sem saber.
Saudades assistem na plateia de uma história: a nossa.
Porque não me amas todos os dias?
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