PORQUE SIM
Se me perguntares
de que cor é o tecto do teu quarto…
não
sei.
Nem a cor dos quadros
nas paredes,
nem se são rugosas ou lisas,
esburacadas ou
irrepreensíveis…
não sei.
da profundeza do respirar,
do sabor morno do tacto,
da robustez suave do limite
e da ternura do agora.
Sei-lhes de cor a cor.
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