LUGAR NOVO
Desta varanda de parapeito feito de troncos de madeira
vejo o dia a acalmar-se.
Desta varanda de parapeito feito de troncos de madeira
vejo o dia a acalmar-se.
As árvores recolhem as asas com os pássaros lá dentro
só aqui ou ali um pio se ouve para lembrar que ainda não é noite.
Ao longe o mar também descansa da dor das ondas
embalando o fim do dia com um ressoar brandinho.
embalando o fim do dia com um ressoar brandinho.
Ali em baixo, no quintal, os miúdos já não brincam ruidosamente.
Tudo está de acordo,
tudo abranda para se apaziguar do dia solarengo e agitado.
De quando em vez uma pinha cai
assustando o mundo com um estalido.
Este lugar é novo, tem um acrescento de magia
que me apazigua a alma e o amargo.
Este lugar nunca foi antes meu,
nunca por mim tinha sido vivido
não sendo uma marca no mapa dos afectos.
A cama de baloiço pendurada entre dois pinheiros,
quieta como tudo em volta.
A bola azul abandonada a um canto do jardim
onde a relva fala dos que a pisaram
e a usaram ruidosa e inequivocamente com alegria.
Os últimos raios de um sol fugidio e cansado enrolam-se por entre os pinheiros
fazendo-se brilhar como se fossem a antecipação das estrelas da noite.
Aquelas que contarei, uma a uma, antes de adormecer.
Este lugar é novo, tem um acrescento de magia
que me apazigua a alma e o amargo.
Este lugar nunca foi antes meu,
nunca por mim tinha sido vivido
não sendo uma marca no mapa dos afectos.
A cama de baloiço pendurada entre dois pinheiros,
quieta como tudo em volta.
A bola azul abandonada a um canto do jardim
onde a relva fala dos que a pisaram
e a usaram ruidosa e inequivocamente com alegria.
Os últimos raios de um sol fugidio e cansado enrolam-se por entre os pinheiros
fazendo-se brilhar como se fossem a antecipação das estrelas da noite.
Aquelas que contarei, uma a uma, antes de adormecer.
<< Home