PARA A LUISA
Ah! Quem dera ser a única mulher do teu jardim
A única e a mesma
que sempre desposarias após todos os noivados
A só uma a quem darias
as escondidas e frutíferas vidas,
jorradas na brancura do teu lago
vezes e vezes sem conta
A única a quem chamarias bonita
A única desejada
A mais sensual mas duradoura língua no teu sexo
A única que sentiria os meus nos teus
seios duros de princesa
Ah! Quem dera ser a mais que as outras
que tu vês e de quem falas
Quem dera ser a máscara e os mistérios
ainda por revelar
dos tesouros inventados
E o sossego dos medos que voltam
nos caminhos da partida
Quem dera ser a misteriosa sombra
que vigias lentamente das janelas do teu ventre
nas longas tardes dos curtos dias
velados pelo que ainda não sabemos
Ah! Quem dera ser a tua única noiva,
a tua mais que tu
e mais que eu
A sempre noiva
A mãe, a mulher, a amante,
sempre desejada
Musa dos teus fados.
A única e a mesma
que sempre desposarias após todos os noivados
A só uma a quem darias
as escondidas e frutíferas vidas,
jorradas na brancura do teu lago
vezes e vezes sem conta
A única a quem chamarias bonita
A única desejada
A mais sensual mas duradoura língua no teu sexo
A única que sentiria os meus nos teus
seios duros de princesa
Ah! Quem dera ser a mais que as outras
que tu vês e de quem falas
Quem dera ser a máscara e os mistérios
ainda por revelar
dos tesouros inventados
E o sossego dos medos que voltam
nos caminhos da partida
Quem dera ser a misteriosa sombra
que vigias lentamente das janelas do teu ventre
nas longas tardes dos curtos dias
velados pelo que ainda não sabemos
Ah! Quem dera ser a tua única noiva,
a tua mais que tu
e mais que eu
A sempre noiva
A mãe, a mulher, a amante,
sempre desejada
Musa dos teus fados.
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