SEGREDOS ( I )
Reparo que o nosso amor é agora um jardim ao abandono,
onde os pássaros se calaram
e as flores perfumadas deixaram de ser eternas.
Que tolos fomos pensando que seria nosso para sempre o jardim das madrugadas!
Por ele vagueio na nostalgia de um amor perdido, sem saber se brotará de novo.
Parece-me tarde para recomeçar, para acreditarmos outra vez. Mais uma.
Também o nosso tempo tem minutos, passa e pesa, demora e foge.
Anuncia-se uma Primavera rigorosa lá fora.
Sinto o seu chamamento perdido na chuva que cai bruscamente sobre o meu corpo
Reparo que o nosso amor é agora um jardim ao abandono,
onde os pássaros se calaram
e as flores perfumadas deixaram de ser eternas.
Que tolos fomos pensando que seria nosso para sempre o jardim das madrugadas!
Por ele vagueio na nostalgia de um amor perdido, sem saber se brotará de novo.
Parece-me tarde para recomeçar, para acreditarmos outra vez. Mais uma.
Também o nosso tempo tem minutos, passa e pesa, demora e foge.
Anuncia-se uma Primavera rigorosa lá fora.
Sinto o seu chamamento perdido na chuva que cai bruscamente sobre o meu corpo
voltado para Lisboa.
<< Home