ORAÇÃO EGOÍSTA DE DIA DA MÃE
Meu Deus,
sei que Te peço em todas as orações, todos os dias,
mas nada mais posso fazer senão pedir, além de esconder o meu receio.
Meu Deus,
sei que Te peço em todas as orações, todos os dias,
mas nada mais posso fazer senão pedir, além de esconder o meu receio.
Sei que Te peço que nada de mal lhes aconteça.
Que ampares as suas quedas
e que os seus sustos sejam sempre e só sustos.
Sei que peço sempre e muitas,
muitas vezes, para estares sempre a seu lado.
Dá-lhes um fardo leve, uma aprendizagem farta
e uma felicidade grande.
Que possam um dia vir a saber como é o amor que tenho por eles.
Não por lerem ou ouvirem contar; não por suspeitarem
ou por se sentirem amados desde que nasceram.
Faz com que saibam que é um amor incondicional, constante, forte
e só não é eterno porque eu também não sou. Mas que olharei por eles sempre se me deixares, sempre que não puderes fazê-lo.
Sem eles como sobreviverei ao silêncio?
E à falta de abraços com cheiro a suor de filho adolescente ou com o odor brando de pele macia de filha quase mãe?
Como sobreviver sem as saudades que tenho dela percebendo de antemão se me vai telefonar a pedir conselhos?
E as graças dele, ah! ...as piadas e o humor dele servido todos os dias ao jantar como sobremesa, quantas vezes única força no meu cansaço de fim de dia.
E as gargalhadas e sorrisos que consegue arrancar-me num mundo de preocupações cantando canções que só arrisca no duche?! Insubstituível com as suas novidades, frescas e com ar de “a última maravilha do mundo” contadas em cima da cama desalinhada e com fios de portátil misturado com pacotes de bolachas!
Seria tão complicado viver sem eles.
Vai ser tão complicado viver quando ele se for embora de casa como foi quando a Ana partiu. Nessas alturas torna-se difícil respirar.
É sempre mais difícil sem eles.
Peço-Te, meu Deus,
que os ajudes a respirar quando um dia sentirem um amor como este.
Que ampares as suas quedas
e que os seus sustos sejam sempre e só sustos.
Sei que peço sempre e muitas,
muitas vezes, para estares sempre a seu lado.
Dá-lhes um fardo leve, uma aprendizagem farta
e uma felicidade grande.
Que possam um dia vir a saber como é o amor que tenho por eles.
Não por lerem ou ouvirem contar; não por suspeitarem
ou por se sentirem amados desde que nasceram.
Faz com que saibam que é um amor incondicional, constante, forte
e só não é eterno porque eu também não sou. Mas que olharei por eles sempre se me deixares, sempre que não puderes fazê-lo.
Sem eles como sobreviverei ao silêncio?
E à falta de abraços com cheiro a suor de filho adolescente ou com o odor brando de pele macia de filha quase mãe?
Como sobreviver sem as saudades que tenho dela percebendo de antemão se me vai telefonar a pedir conselhos?
E as graças dele, ah! ...as piadas e o humor dele servido todos os dias ao jantar como sobremesa, quantas vezes única força no meu cansaço de fim de dia.
E as gargalhadas e sorrisos que consegue arrancar-me num mundo de preocupações cantando canções que só arrisca no duche?! Insubstituível com as suas novidades, frescas e com ar de “a última maravilha do mundo” contadas em cima da cama desalinhada e com fios de portátil misturado com pacotes de bolachas!
Seria tão complicado viver sem eles.
Vai ser tão complicado viver quando ele se for embora de casa como foi quando a Ana partiu. Nessas alturas torna-se difícil respirar.
É sempre mais difícil sem eles.
Peço-Te, meu Deus,
que os ajudes a respirar quando um dia sentirem um amor como este.
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