HISTÓRIAS 100 RUMO
Não aprendi os passos
que iam da minha vida, sem respostas,
à tua rua repleta de
perguntas.
Mas fui,
sem olhar as tábuas do caminho
onde punha os pés muito descalços.
Retomo hoje os
meus braços
que sussurram o que embalou o medo
numa tão curta viagem.
Tropeço neste chão ainda morno
onde ardo sossegadamentecom a melancolia do canto de um pássaro.
Fiquei com o coração desarrumado
porque te esperava há muito
para fugirmos juntos.
Pendo agora perante uma dor que não conheço,
incrédula de
incompreensão e de castigo,
triste,
tão triste como só alguém feliz consegue ficar.
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