VELATURAS
Pintas este corpo de baixo para cima, como se o dia e a vida disso dependessem.
Depois regressas próximo a cada curva, a cada reentrância,
escondido.
Vida velada, êxtase cheio de saudades dos sonhos inventados.
A respiração dentro e fora de ti, dentro de mim.
Quente...quase lá.
E as cores esbantem as noites, pintam os dias e as verdades
com pinceladas macias molhadas de ti.
Nós dois molhados só de ti e das cores que conheces.
Mas as minhas cores também existem.
<< Home