PERDA 9.9.09
Onde estarás agora não sei
nem me dirás, tão pouco
Só sei que partiste
Deixando o vazio de ti e o cheio do que vivemos contigo,
deixando triste o sorriso de que tanto gostavas
Perdemos-te
no labirinto onde as portas são sempre duas:
uma por onde entramos e outra por onde vemos
o que se passa
do que não se sabe
Muito ténues somos
restando-nos o que outrora éramos e
fizémos e tornámos possível
e nosso. E o que pensámos imortal.
Saudades, perda e pesar sinto
pela tua ausência também
e a mágoa imensa de Deus me ter mandado ausentar mostrando-me o quão incapaz era de te proteger sempre.
O vazio percorre-me no silêncio dos teus passos leves
Dos teus cigarros apagados no cinzeiro ao pé de ti
sempre
E os isqueiros? "Aqueles que nunca acendem, que raio!"
Agradece-Lhe por mim o amor de te ter tido
Aos pouquinhos, aos poucochinhos
Que se tornaram naquilo que sentimos
quando só nós duas sabíamos do que falávamos.
Dá um abraço à minha mãe por mim.
Até já.
Onde estarás agora não sei
nem me dirás, tão pouco
Só sei que partiste
Deixando o vazio de ti e o cheio do que vivemos contigo,
deixando triste o sorriso de que tanto gostavas
Perdemos-te
no labirinto onde as portas são sempre duas:
uma por onde entramos e outra por onde vemos
o que se passa
do que não se sabe
Muito ténues somos
restando-nos o que outrora éramos e
fizémos e tornámos possível
e nosso. E o que pensámos imortal.
Saudades, perda e pesar sinto
pela tua ausência também
e a mágoa imensa de Deus me ter mandado ausentar mostrando-me o quão incapaz era de te proteger sempre.
O vazio percorre-me no silêncio dos teus passos leves
Dos teus cigarros apagados no cinzeiro ao pé de ti
sempre
E os isqueiros? "Aqueles que nunca acendem, que raio!"
Agradece-Lhe por mim o amor de te ter tido
Aos pouquinhos, aos poucochinhos
Que se tornaram naquilo que sentimos
quando só nós duas sabíamos do que falávamos.
Dá um abraço à minha mãe por mim.
Até já.
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