VOOS
( de portátil na bagagem)
Deixaste-me entrar no teu refúgio e tornei a ouvir o silêncio.
Nasceu-me um pássaro por entre as mãos.
Longe da perfeição desejada não levantará voo tão já.
O tempo mostrará a certeza e voará na direcção do azul.
De asas abertas trará sempre melodias no bico das manhãs.
Escreverei poesia no seu dorso sabendo que pousará lentamente
neste fio de luz que passará a aclarar as noites.
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