Na nudez do teu
silêncio
acrescentas dúvidas que te fogem por entre os dedos,
mesmo quando as
enterras nos bolsos.
Revelas as arguras da alma que te compõem sentires,
acreditando que aprendes mais para além do que já não sabes.
Porque dizes que sim,
balbuciando um talvez que poderá tornar-se um não
nas dúvidas em que te
enredas?
Porque não gravas o que encontraste
reconhecendo-me na nudez do meu silêncio?