CIRCO
É sempre tudo assim… tão transparente?
Não, foi só agora, desta vez…aconteceu.
Foram as tuas mãos que me teceram as riscas dos cabelos
Os teus beijos de fantasia cheios
Que me levaram pela mão a ver o circo sem palhaços,
Com bailarinas dançantes nos teus olhos
Presas no alto do céu da tua boca.
Ríamos como se não nos importasse
O que cada um pensava, queria ou imaginava
que podia ser um dia
Quando as máscaras risonhas caíssem
E chegassem, enfim, os silêncios…
Porque a vida também é feita de silêncios
E de quem os pode ouvir baixinho
ao ouvido um do outro
Dizendo-os em segredo.
Mesmo se não te visse
teria vindo buscar-te
Com a transparência das palavras caladas
Sabendo que não me adivinhavas e
não querias quem te amasse por causa disto ou daquilo
Mas quem olhasse as bailarinas presas ao teu céu
balouçantes nos teus olhos.
Não, foi só agora, desta vez…aconteceu.
Foram as tuas mãos que me teceram as riscas dos cabelos
Os teus beijos de fantasia cheios
Que me levaram pela mão a ver o circo sem palhaços,
Com bailarinas dançantes nos teus olhos
Presas no alto do céu da tua boca.
Ríamos como se não nos importasse
O que cada um pensava, queria ou imaginava
que podia ser um dia
Quando as máscaras risonhas caíssem
E chegassem, enfim, os silêncios…
Porque a vida também é feita de silêncios
E de quem os pode ouvir baixinho
ao ouvido um do outro
Dizendo-os em segredo.
Mesmo se não te visse
teria vindo buscar-te
Com a transparência das palavras caladas
Sabendo que não me adivinhavas e
não querias quem te amasse por causa disto ou daquilo
Mas quem olhasse as bailarinas presas ao teu céu
balouçantes nos teus olhos.